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Crítica | Brooklyn Nine-Nine

  • Larissa Freitas
  • 13 de abr. de 2016
  • 3 min de leitura

Detetives (in)competentes?


Já ouviu falar dessa série? Deus, eu realmente espero que sim.


Primeiro que tem o Terry Crews, nosso eterno Julius Rock de “Todo mundo odeia o Chris”, né? Já é um ponto positivo, assim, logo de cara. Segundo que é uma boa série de comédia, coisa bem rara hoje em dia. Aliás, do jeito que anda Modern Family (que por sinal, era a campeã em arrancar risadas ao te apresentar situações de “vergonha alheia”), é sempre bom ter uma série reserva que seja do mesmo gênero.


De forma geral, somos apresentados a rotina dos detetives (e de uma secretária) do 99° distrito policial, localizado em Brooklyn, Nova York. Acontece que nenhum deles se encaixa nos padrões de normalidade e de competência esperados de policiais. Veja bem, não estou falando que eles são completamente ineficientes ou que deixam de realizar suas funções, somente que o fazem de maneira... inusitada.


Podemos dizer que Jake Peralta é o personagem principal. Você sabe o que significa peralta em português? É algo como “pessoa afetada nos modos” ou “criança travessa, traquinas”. Bom, não sei se o sobrenome foi criado justamente por isso, mas seria muito conveniente.


Charles Boyle é o melhor amigo de Peralta e sua devoção pelo mesmo é tão característica quanto seu gosto peculiar por comidas esquisitas.


Rosa Díaz, Amy Santigo e Gina Linneti compõe o núcleo feminino da série, sendo as três completamente diferentes umas das outras. Díaz é a policial mais durona que você vai conhecer, enquanto Santiago é como se fosse a Hermione Granger do 99°. Linneti não é detetive, mas bem que age como uma. Acho que é a secretária mais intrometida da face da terra.


Coincidência ou não, Terry Crews interpreta o sargento Terry Jeffords, ex-gordinho, excelente pai de família e um exemplo profissional. Passa grande parte do seu tempo tentando manter sua equipe focada no trabalho, mas quase sempre falha nessa missão.


O Capitão Raymond Holt é o chefe de todos os citados acima, famoso por ser a severidade em pessoa (até então) e por ser categórico quando se trata de cumprir todas as regras e deveres necessários para ser um ótimo policial. Posso garantir que algumas revelações sobre este personagem em especial irão te deixar bem surpreso! Hahaha. Segue um gif que, basicamente, resume o líder em questão.


(Tradução livre: "Isso é maravilhosamente engraçado")


Pode ser que você já tenha assistido a série e esteja achando que me esqueci de Norm Scully e Michael Hitchcock. Não, eu não me esqueci. Caso não seja esta a situação e você se enquadre no meu público-alvo desta resenha, vou te explicar o porquê de não ter mencionado esses outros dois detetives do distrito: não consigo descrevê-los sem parecer que estou narrando a propaganda de um filme bobo de comédia da sessão da tarde. Sinto que meus dedos iriam escrever coisas como: esses dois caras são detetives da pesada, mas não do jeito que você está pensando* (insira aqui uma cena de dois homens gordinhos comendo alguma coisa em sua mesa de trabalho).


O mais importante de tudo isso é que, com episódios que considero curtos (em torno de 20 minutos), a série consegue manter o humor durante todas as três temporadas produzidas até agora. A personalidade dos detetives é bem elaborada e cativante, as piadas são de fácil compreensão e os trocadilhos são sensacionais.


Se você tem Netflix, com certeza já viu esses rostinhos por lá. Aqui, venho te pedir encarecidamente que clique no simbolozinho do play e assista pelo menos o episódio piloto. Assim como eu, você vai se apaixonar por Brooklyn Nine-nine.






*Aposto que você leu isso na voz do locutor dos comerciais dos filmes vespertinos da globo, acertei? De qualquer maneira, saiba que esta foi a minha intenção. Hahaha! (:







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