Crítica | Wynonna Earp
- Larissa Freitas
- 24 de abr. de 2016
- 3 min de leitura

Demônios & Faroeste
Sabe quando você quer assistir alguma coisa, mas não sabe exatamente o quê? Aí você fica meio que vagando pelos sites na internet, pelo Netflix, dando uma olhadinha nas sinopses, esperando aquele clique de identificação? Então, foi exatamente assim que comecei a ver Wynonna Earp.
Tenho um sério caso de amor com a Syfy. Confesso que, muitas vezes, eles produzem seriados em que os efeitos especiais deixam um pouco a desejar, mas isso a particulariza e, para mim, isso acontece de uma maneira bem positiva (até falei sobre meu relacionamento com Z Nation, que também é do mesmo canal). Então, digamos que isso, somado a minha paixão pelo gênero terror, a série já chamou atenção logo de cara.
Agora, meus queridos, a grande surpresa: eles misturam o mundo sobrenatural com ícones da história do Velho Oeste americano.
Tudo bem, você pode ficar com um pé atrás. Meu primeiro pensamento foi que ou seria uma das piores coisas que eu veria nos últimos tempos, ou ia ser bom pra caramba e eu ia me apaixonar. Acho que, logo no início deste texto, já deu para perceber em qual das duas situações me encaixei.
Acontece que Wynonna é a tetraneta de Wyatt Earp. Ela tem um estilo meio Jessica Jones de ser e de se vestir (inclusive, tem seu próprio Luke Cage, que no caso, se chama Agente Xavier Dolls), e o fardo que vem com seu sobrenome é ter que eliminar todos os retornados. Vou explicar: esse é o nome dado para todos que Wyatt matou durante seu tempo de vida e que, ao invés de permaneceram no inferno, voltaram como demônios, buscando vingança.
Obviamente, armas normais não os mandam de volta para as trevas de forma permanente. A única capaz de fazer isso é a própria pistola de Wyatt, também conhecida como a pacificadora.
Se você já assistiu a série Supernatural, deve ter se lembrando da Colt. A diferença é que a pacificadora não precisa de balas especiais, feitas para matar criaturas que não são deste mundo. Balas comuns fazem o serviço. O único problema é que esta arma não funciona na mão de qualquer pessoa, somente nas de Wynonna, ou, quem sabe, nas de sua irmã mais nova, Waverly Earp.
O motivo pelo qual eu não sei afirmar isso com certeza absoluta é porque, enquanto escrevo esta resenha, somente três episódios estão disponíveis. Eu poderia falar muito mais, só que correria o risco de contar algumas coisinhas que são bem mais prazerosas se descobertas no decorrer dos episódios.
Vocês já devem ter percebido que a série está só começando e eu já tenho muito o que dizer sobre ela. Espero que minha empolgação encha seu coraçãozinho de benevolência ao assistir este seriado, deixando o duro julgamento para as grandes produções cinematográficas. Hahaha
Ah! Infelizmente, ainda não tem na Netflix. Quem sabe, se tiver uma boa audiência, eles não colocam, né?
Enfim, assistam e voltem para me contar o que acharam, tá bom? Tô esperando ansiosamente pela troca de opiniões! (:
P.s¹: Já aviso que é tudo meio trash, viu? Eu gosto bastante, mas se você não curte muito, te convido a dar uma conferida mesmo assim.
P.s²: A série é baseada nos quadrinhos de Beau Smith, de mesmo nome. Nunca tinha ouvido falar. Você já?
P.s³: O elenco não é muito conhecido, característica comum nas produções da Syfy e que eu adoro. Assim, você passa a conhecer talentos que Hollywood pode nunca vir a explorar. A atriz que interpreta Wynonna, Melanie Scrofano, parece uma mistura da Eva Green com a Emily Blunt. Não sei bem o que é, mas sempre que a vejo, vem a imagem dessas duas na minha mente! Hahaha (:
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